domingo, 29 de maio de 2011

Mais mágico que Oz

Era uma despedida de oferecer gesto e palavra.

Ele tinha cabelos grisalhos e camisa arrumada de senhor.O sorriso aberto era de moleque.

Me escolheu!

"Acredito que você seja a mais jovem o grupo. Se não for, não tem problema. Vale o simbólico."

O gesto com as duas mãos era como de quem guarda um passarinho delicado, um bem precioso...

"O que eu ofereço é o meu coração porque quero que ele fique com a esperança da juventude"

 Mal sabia ele que apesar da idade de avô, seu sorriso o manteria sempre na juventude de neto.
Fiquei com a honra do presente e o medo da responsabilidade.
Agora guardo dois corações no peito: e um é quase verde, inteirinho feito de esperança!

domingo, 22 de maio de 2011

Quantas cambalhotas mede essa piscina?

Sem dom nenhum de matemática, eu guardava poucos números na memória.
Assim:

Mais de 5 cd's era uma viagem longa

Uma piscina de 3 cambalhotas era um pouco pequena

53: o recorde de passos de cabeça pra baixo!

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E eu continuo me embolando nos números,
sem certeza nem de quantos anos se passaram nessa brincadeira toda.

No tempo de agora cabe pouca bananeira:
Plantam-se aqui emails, datas, seminários e provas.

Mas o meu mundo insiste em andar às piruetas!

                                           Ou será que sou eu a tentar outro recorde de ponta cabeça?

Faz muito mais de 5 cd's que eu vim parar aqui!

E as cambalhotas de medir a piscina do mundo parecem não acabar mais (será o mar?)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Viagens

"Poemas pescados numa fala de Gabriel"

A gente vai viajar no balanço do parque. Empurra alto que eu vou pro Japão. Vou só buscar a espada.
_ E depois?
Depois pra África. E depois, pro Egito lá nas pirâmides
_ O que você tá vendo lá?
Eu roubei deiz ouros e matei a múmia com a espada.

Pra Antártida, pra praia, pra Austrália e pra Itu. (sem passaporte, sem visto, sem mala).

_ E agora, Gabriel?
_ Agora empurra bem alto, que eu vou ali no céu dar um beijo no meu bisavô!