domingo, 17 de abril de 2011

1,2,3 e... já!

Algumas palavras pra quem se arrisca às ternuras da vida:

Sem pretensão de crescer pras "Belas Letras" o meu pé de laranja lima é a esperança no fundo do quintal.
Uma passagem secreta de volta à infância, pra quem ousa brincar de colher poesia nas esquinas, flores no asfalto, príncipes no asteroide. Mesmo depois de grande. Pra quem sabe que desgrandecer às vezes faz bem. Faz ótimo!

Foi um palhaço quem me ensinou mas eu brinco de fazer um mito com a história, uma cosmogonia:
"Ah, Corina, você me fez eu perdê a minha poesia, caiu no chão espatifou tudo"
"Ué... espera o dia clareá e vamo procurá!"

Eu não sei se foi um deus desastrado ou uma fada sonolenta. Mas, na minha cosmogonia, há pedaços da poesia original nos esperando em todos os cantos do mundo, à espera de quem os colete, de quem os reviva. A minha flor de laranjeira lima é um convite e uma cesta de colheita.

(o segredo pra quem se sentir grande demais pra viver risadas é fechar os olhos e mergulhar, num salto só:
 um dois três e...